20111115

Calotes da paróquia (1)

"A Igreja da Santíssima Trindade, na Covilhã, foi construída há dois anos e está aberta ao culto, mas mais de metade do valor da obra continua por pagar pela Fábrica da Igreja da Paróquia de Santa Maria. As facturas e autos "já aceites" representam, "com juros, cerca de 780 mil euros", disse Rui Ramos, proprietário das construções Consequi..." JN

Enfim, falta dizer que a outra parte da dívida (400.000,00€) foi saldada com os seus impostos, dilecto contribuinte, que o prior se encarregará de apresentar ao indígena como generosa esmola do sr. Pinto.

20111103

O medo da democracia

"Todos os estados da UE são democracias, mas a UE não é uma democracia. Este axioma serviu na era do mercado único, mas tornou-se insustentável em dez anos de moeda única... a fractura entre os decisores europeus e os povos do continente assemelha-se cada vez mais a uma ditadura de novo tipo." Ricardo Alves

"Bastou o primeiro-ministro grego anunciar que consultará o povo, através de referendo, sobre as novas e gravosas medidas de austeridade e perda total da soberania orçamental impostas ao país pelos "mercados" e seus comissários políticos em Bruxelas e nos governos de Berlim e Paris para cair a máscara democrática desta gente... o projecto de suspensão da Democracia por 6 meses (ou por 48 anos) estará já em curso. Pinochet aplicou no Chile as receitas de Milton Friedman suspendendo sangrentamente a Democracia. Como é que "boys" de Chicago como Gaspar ou Santos Pereira, que chegaram a ministros sem nunca antes terem governado sequer uma mercearia, o fariam em Democracia?" M.A. Pina

20111102

Empobrecer o indígena (1)

"... o programa de empobrecimento anunciado por Passos Coelho é mais vasto do que parece... além do empobrecimento económico das classes médias e mais desfavorecidas, está simultaneamente em curso o seu empobrecimento educativo. Para a imensa maioria que não tem meios para pôr os filhos em colégios privados (que, no entanto, financia com os seus impostos), o "essencial" basta. Mão-de-obra menos instruída é mão-de-obra mais barata. E menos problemática." M.A. Pina

20111028

Passos Coelho: Best off (da infâmia)

O blog Aventar prestou um digno serviço público contra o esquecimento. Atente na contradição entre o que disse e o que faz este miserável na hora de "ir ao pote". - Só vamos lá empobrecendo, diz!

20111027

Sociais Democratas...?

"Onde param as políticas sociais democratas que Bernstein idealizou, que homens como Olof Palme puseram em prática e que inspiraram políticos portugueses como Sá Carneiro? Valores como a abolição da desigualdade social, o humanismo, a erradicação da pobreza foram colocados numa gaveta e deram lugar aos interesses obscuros da banca, emparedados entre a cumplicidade ruinosa dos políticos e empresários sem escrúpulos, das suas ambições desmedidas, da despromoção da função pública, da demissão do estado como Estado. E nós, cidadãos, também culpados por alimentar essa fogueira de vaidades, à espera que o cutelo do Orçamento do Estado seja vetado pelo Presidente da república e nos ilibe das sucessivas desgovernações das políticas de "esquerda" e de "direita"." Emanuel Caetano, Público

"A brutalidade no plano fiscal e na expropriação bárbara dos recursos das famílias só vai contribuir para socializar de vez a miséria e a desgraça." Vasco Graça Moura, ex-deputado do PSD, DN

20110923

A Igreja e o PSD

A Igreja católica não descura a intervenção política directa nos mais variados sectores, especialmente na imprensa regional. Sendo proprietária do Notícias da Covilhã, uma espécie de Jornal da Madeira local que promove a perpetuação da intelligentsia covilhaneinse, não parece ter pejo em associar-se ao PSD e, por arrasto, a este Governo. Assegura a RCB que o "bispo da diocese da Guarda marcou presença nas jornadas parlamentares do PSD, que decorreram no Fundão, onde assistiu à conferência de Pedro Santana Lopes". - Nos misericordiosos tempos que atravessamos, o Grémio* preferia ver a Igreja comprometida com a salvação das almas, levantando-se em prol dos mais desfavorecidos, da justiça social e da ética pública, antes de se envolver na acção político-partidária, de onde, como bem lembra D. José Policarpo, pode não sair "com as mãos limpas". Tiudo às claras, portanto.

Caciques

"Inevitável será a vitória de Jardim nas próximas eleições regionais. Provavelmente, já será tarde para evitar a vergonha colectiva de assistirmos à "relegitimação eleitoral" do primeiro responsável pelo estado a que "aquilo chegou". Antes da invenção do sistema prisional, na Idade Média - a genuína matriz cultural do presidente da Madeira - usava-se o pelourinho para expor à reprovação colectiva quem ofendesse as regras elementares de convivência social. Felizmente, o conceito de "moralidade pública" mudou substancialmente ao longo dos tempos e sofisticou-se o regime de sanções. Por isso, não é admissível que se transforme o supremo exercício de responsabilização política que são as eleições, numa democracia, em plebiscito de padrões de conduta que ostensivamente advogam o desprezo pela autoridade das leis do Estado de Direito. Se os correligionários do continente não conseguiram convencê-lo a renunciar à candidatura, no mínimo, deviam confessar o seu fracasso e anunciar a penitência. Porque o povo não é estúpido. Se Jardim ganhar, é porque os eleitores reconhecem algum benefício da sua insólita governação... temos assistido à penosa reiteração dos preconceitos que identificam o Poder Local com o desperdício inútil em obras de fachada e fontanários nas rotundas, a circulação caótica e o licenciamento venal, a corrupção e o compadrio. Coisas, enfim, que todos sabemos que existem, que subsistem largamente impunes, e que apenas assumem contornos mais discretos e resultados mais lucrativos, à medida que se sobe na hierarquia do poder. E contudo, paradoxalmente, pretende-se que o mesmo centralismo que gerou essa inimputável monstruosidade à sua própria imagem e semelhança seja o remédio para a curar. É a desconfiança e a mesquinhez do centralismo que geram a subserviência e a arrogância dos caciques. A incompetência de cima reproduz-se abaixo e por reflexo condicionamento, os mais "fortes" conseguem, displicentes, a complacência que os sustenta no poder. Caciques e centralistas são duas faces da mesma moeda, almas gémeas que reciprocamente se alimentam e reforçam em perversa simbiose"  Pedro Bacelar de Vasconcelos, JN

20110706

Urbanismo 5 Estrelas (48) - Espoliação do Aeródromo

A mudez dos partidos políticos, da opinião pública e da complacente imprensa convilhaneinse perante a mais recente tentativa de esbulho do património municipal denota uma alienação social preocupante. Consta que Carlos Pinto e seus acólitos se preparam agora para "oferecer" o terreno do aeródromo municipal à Portugal Telecom, preferencialmente urbanizado a expensas do miserável contribuinte tuga, ignorando os argumentos da Petição Pública contra o encerramento do aeródromo, já subscrita por quase 2.000 pessoas.

Pinto tem sido pródigo em transferir bens públicos para benefícios privados, de que são exemplos gritantes os casos das Águas da Covilhã, Colégio Internacional, Mercado Municipal ou generoso financiamento do futebol e da Igreja. Coisa que parece não escandalizar o indígena, venerador da miraculosa intercessão do edil na criação de empregos a pontapé, entre outras fantasias, sem aparente consciência do desastre em curso.

Propõe agora o prazenteiro executivo PSD, diz o preclaro Pedro Silva, presidente em exercício rotativo, coadjuvar na implantação de um Data Center da PT no aeródromo e, reza o Diário da "República", "definir áreas de estacionamento público e de equipamento urbano", "qualificar os espaços para o enquadramento habitacional e de actividades económicas, culturais e sociais, dimensionadas de acordo com as necessidades" (como se houvesse necessidade!) e, pasme-se, "salvaguardar a estrutura ecológica" (que envolve uma certa maison).

Tiudo como se estivéssemos no Século passado, ávidos de comprar apartamentos a crédito fácil, por recomendação do dr. Cavaco, víssemos na Câmara endividada uma agência imobiliária ao serviço de incógnitos interesses e ainda acreditássemos na possibilidade de aterrar num bem esgalhado Aeroporto Internacional da Grande Covilhã, para os lados de Terlamonte.

Esquecem estes caciques o amontoado de ruínas, lojas fechadas, prédios por acabar e por vender que marcam o abandono desta terra, sem que nenhuma SRU lhes valha? Será esta a derradeira operação do urbanismo 5 estrelas que tem barbarizado o condomínio? Se a Câmara quisesse realmente intervir naquela zona a bem da população, que tal resolver a entrada na cidade, no cruzamento do hospital? Ou fazer alguma coisa de útil por quem cá vive, por exemplo?

20110704

Adeus, Covilhã

Com a devida vénia a O Interior que, apesar do bairrismo, se distancia dos deslumbrados e acéfalos pasquins da paróquia, o Grémio* cita o texto crítico de Rosa Ramos:

"E, de repente, o aeródromo – um símbolo da cidade durante décadas e local de especial importância para uma das maiores mais-valias da Universidade da Beira Interior, a licenciatura em Aeronáutica ­ - vai desaparecer. E, devagarinho, a Covilhã morre também. A gestão da cidade tem sido desastrosa, nos últimos anos. Não se duvida das boas intenções da autarquia, ao ceder o aeródromo para a instalação de um centro de dados da PT. Afinal, em tempo de crise todo e qualquer emprego e investimento que se possa fixar no concelho é uma bênção. Mas é na perceção da relação entre o investimento captado e as soluções que melhor possam beneficiar a cidade e quem lá vive que reside uma boa gestão. Certamente que com alguma boa-vontade se conseguiria arranjar uma solução para a PT que não melindrasse o sector aeronáutico – de resto, a Covilhã teria avançado mais se, nos últimos anos, a aposta nesta área tivesse sido maior. Afinal, o que se passa na Covilhã? O descalabro terá começado, porventura, quando a PSP abandonou o centro. Seguiram-se outros serviços. O fenómeno não é novo: a tendência, nas pequenas e médias cidades, é para a deslocalização do comércio e dos serviços dos velhos centros históricos – algo que a médio e longo prazo se irá revelar numa verdadeira dor de cabeça para as Câmaras. O mercado foi substituído por um moderno call-center. Verdade seja dita: foi um investimento importantíssimo. Trouxe para a cidade centenas de postos de trabalho, mais ou menos precários, mas que têm contribuído para a fixação de alguns recém-licenciados. De qualquer forma, a ideia de construir um novo mercado a caminho da serra, ao lado do cemitério, nunca convenceu ninguém. Além disso, a Covilhã continua a ser a única cidade da região sem uma sala de espetáculos digna – apesar da novela do teatro-cine. Nos entretantos, construiu-se a ponte mais sexy da Europa. Um investimento caríssimo e notável - mais do ponto de vista visual e arquitetónico do que propriamente do ponto de vista funcional. Construiu-se também um ascensor ali para os lados dos Leões. Obras essenciais? Quando se gere dinheiros públicos é preciso atender a todas as solicitações. E é na escolha de prioridades que se distinguem os bons gestores. A desordem urbanística da cidade já não tem remédio. A rua que leva à garagem de São João mete medo – um verdadeiro cadáver urbano. O edifício da garagem, um dos mais belos do país, continua de pé quase por milagre, sem qualquer utilidade (não poderia ser reconvertido em mercado municipal, por exemplo?) e agora serve para acolher, de passagem, pequenas óperas que, e bem, lembram que aquele espaço existe. O turismo está subaproveitado. A desarticulação entre as várias entidades é demasiado óbvia para poder ser desculpável. A cidade até se dá ao luxo de ter dois organismos distintos e rivais para promover a Serra. Facto inédito em Portugal? Desarranjos de empatias em nada contribuem para o desenvolvimento da região (...) O parque da Goldra é estranhíssimo e não tem utilidade na maior parte do ano. Os melhoramentos na rotunda da universidade são visualmente notáveis. Mas de pouco serviram. Uma cidade não pode viver única e exclusivamente dos clientes de uma universidade. Gerir bem é saber escutar quem vive na cidade. E também adivinhar o futuro. Alguns autarcas souberem precaver-se. O dinheiro das autarquias vai escassear (...) é bom que os covilhanenses estejam conscientes de que nada de novo surgirá nos próximos anos – muito menos um aeroporto, como foi anunciado. Não há dinheiro. E vai haver ainda menos. A Guarda, apesar de tudo, teve alguma inteligência. O TMG é uma sala de referência nacional. O edifício da biblioteca Eduardo Lourenço é elegantíssimo e veio revitalizar um pedaço estratégico da cidade. A própria Praça Velha, quer se goste ou não, ganhou novo rosto. E o centro histórico tem vida, graças à mais acertada de todas as decisões: não deixar o moderníssimo centro comercial fugir para a periferia da cidade e assim deixar o centro histórico moribundo. E a Covilhã? É preciso perguntar aos covilhanenses se o programa Polis melhorou, de alguma maneira, a sua qualidade de vida. A cidade da lã e da neve – uma das mais bonitas do mundo – já não tem nada de lã, nem de neve, nem de nada. E o futuro não é promissor. A fatura vai chegar em breve, numa altura em que o desemprego será galopante e a autarquia terá de se concentrar em pagar a dívida acumulada. As tricas, as incompatibilidades, os amuos entre instituições provavelmente continuarão. Nem o Parkurbis terá remédio. E, pelos vistos, nem a aeronáutica. Sobra a Saúde – que, esperemos, continuará a afirmar-se. Enquanto o inferno se instala, o presidente da Câmara está ausente, a terminar uma licenciatura. Na Covilhã, chegou-se ao ponto de as presidências da Câmara serem rotativas por várias pessoas. Adeus, Covilhã. Há comboios que uma vez perdidos, nunca mais poderão ser recuperados. PS: Numa das últimas reuniões de Câmara, Carlos Pinto disse que o aeródromo é “uma espécie de jardim-de-infância para certas pessoas andarem ali a brincar aos aviõezinhos de plástico”. Outra dica para uma boa gestão autárquica: respeitar e tratar condignamente todas as pessoas e o seu trabalho, por humilde que sejam. Curiosamente, em 2008, quando assinou um protocolo com a ALEIA e a UBI para a instalação de uma empresa aeronáutica na cidade, o discurso de Carlos Pinto foi ligeiramente diferente: “ É com prazer que acolhemos a ALEIA na Covilhã porque este investimento representará para a Cidade e para a sua Universidade uma nova via de desenvolvimento e estará, esta região, a contribuir para o prestígio da indústria aeronáutica portuguesa”, disse."

20110703

A dívida

... e Portugal ficou tão feliz que a dívida acabou por se tornar numa característica nacional como o bacalhau ou a sardinha assada. Era tratada com respeito e ternura e atribuída a homens de "muito saber" e de "muito talento"... até que o tecto caiu e a vida começou verdadeiramente a doer... Vasco Pulido Valente, Público

20110624

A credibilidade da Câmara da Covilhã

A auditoria externa efectuada pela Grant Thornton cifrou o passivo da CMC em 135.000.000,00€. Logo apareceram os diligentes Luís Barreiros e Pedro Silva a desvalorizar o calote, alienados com a fantasia, sem qualquer pejo ou assomo de responsabilidade.

Se os outros municípios seguissem o perdulário exemplo da Covilhã, na devida proporção, contribuíam com 27.000.000.000,00€ para o défice nacional, sem contar com as empresas municipais... E isto, meus caros, é apenas a parte contabilística do dano causado pelo interminável consulado do dr. Pinto e seus acólitos à desgraçada trupe que o elege.

Será esta a "grande tradição" do PSD no "poder local" referida por Passos Coelho?

20110102

Cavaco Silva, o cínico

Cavaco Silva parece não olhar a meios para se esquivar às responsabilidades políticas pelo estado a que isto chegou. Cavaco é um dos principais mentores de um videirismo parasitário que sorveu os fundos europeus para coisas muito pouco estruturais, liquidou o tecido produtivo do país, aumentando a sua dependência do exterior, e apadrinhou a promiscuidade entre negócios e política, que muito condicionou a sociedade que hoje somos e provocou os buracos financeiros que temos a pagar. Indigna a falta de decoro das suas últimas declarações, a colocar-se fora do sistema, e o aproveitamento que faz da miséria alheia, sendo conivente com as medidas drásticas e despropositadas previstas nos PEC, que afectam sobretudo aqueles com que se mostra preocupado. Nem o apelo à caridadezinha católica o impede de gastar à tripa-forra na campanha eleitoral, que de resto começou há 4 anos...

20100709


Graciela Iturbide, Birds and Sights, Robert Miller Gallery

20100701

Mercado Municipal: um esclarecimento

Em reacção ao último post sobre a eventual migração do Mercado Municipal para o Campo das Festas, deu entrada no Grémio* um louvável esclarecimento do visado, presidente da AECBP, que abaixo transcrevemos.

Identificando com lucidez os aspectos determinantes deste projecto, cujas motivações nunca foram devidamente explicadas pela Câmara, Miguel Bernardo traz a público um interessante contributo para a discussão da necessidade e da oportunidade desta (falsa) urgência.

Do ponto de vista cívico, a instrutiva clarificação da sua posição tanto demonstra que o mundo é complexo como exprime e valida a necessidade de pensar pela própria cabeça, sem receio do contraditório. Tal empenhamento, conforme aos valores da República, aprofunda a democracia e conduzirá certamente à alteração do comportamento político.

Sem querermos substituir-nos à interpretação que cada um faça da questão, fica patente a inconveniência da simplificação dos depoimentos e a falta de respeito que tal simplificação mediática pode representar perante aqueles que têm a coragem de tomar posição.

Alea jacta est!

_
"Entendo que as pessoas e as instituições devem estar disponíveis para debater e esclarecer toda e qualquer questão colocada directa e indirectamente, por todos os meios, incluindo naturalmente a opinião bloguista, que apesar de não identificada, pelo simples facto de estar disponível á comunidade e pelo respeito de quem acede, justifica a resposta.

Contudo, a quantidade e diversidade, não permite ao cidadão o acompanhamento imediato de todos os espaços e consequentemente a resposta no imediato. Por essa razão, só agora me é possível fazer um comentário ao vosso post do passado dia 16/06... para que possa esclarecer, se assim o entenderem, no futuro, eventuais duvidas e comentários de peças jornalísticas que nem sempre traduzem o global da entrevista. Assim sendo, vou procurar ser o mais claro possível á vossa interrogação:

1- O actual edifício do mercado constitui um dos poucos edifícios públicos com dignidade e dimensão, no centro urbano da Covilhã, disponíveis para fruição pública.
2- A existência do mercado naquele local, constitui uma peça fundamental na actividade comercial da zona.
3- Qualquer alteração da mesma deve respeitar a valorização e qualificação da actividade na área urbana em causa.
4- A eventual mudança deve assegurar a continuação da actividade comercial até á eventual deslocalização.

Considerando estas e outras notas prévias, o que transmiti á RCB, entre outras questões institucionais, foi:

5- O mercado deveria manter-se no local, respeitando o formato inicial, antes das alterações para instalação do callcenter.
6- Não sendo, agora possível, a sua mudança deverá acontecer depois de estar efectivamente construída uma alternativa digna, evitando qualquer interrupção na actividade comercial e no interesse dos consumidores pelo mesmo.
7- A escolha da sua instalação no campo das festas é entendida como uma alternativa capaz de albergar a dita infra-estrutura, tendo em conta que o espaço em causa merece uma intervenção urbanística que o valorize e respeite a fruição pública.

Apesar de muito sucinto, espero ter sido claro ficando ao vosso dispor para o esclarecimento de qualquer detalhe ou aprofundamento que considerem necessários."

20100630

Urbanismo 5 estrelas (47) - Engavetamentos

O Grémio* tem denunciado o comportamento fraudulento da autarquia, que tantas vezes promete uma coisa e faz outra, sem dar cavaco a ninguém. No âmbito urbanístico, mas não só, a criação de expectativas e a sua traição é flagrante. A quebra de confiança na administração autárquica é, aliás, uma importante causa do descrédito e atraso do município. Felizmente, algumas pessoas vão abrindo os olhos para a miséria em que o consulado de Carlos Pinto deixará o Concelho. De um conjunto de cidadãos residentes na zona do Centro de Artes (virtual) recebemos o esclarecedor apelo:

"...Falando de Urbanismo 5*... um exemplo do bom planeamento de construção que vinga nesta cidade... Na Rua Centro de Artes no edifício assinalado na imagem... existe um conjunto de apartamentos "Frente" que apenas têm janelas para o lado que a mesma seta vermelha indica. Ora quando estes apartamentos foram vendidos, existia um plano de construção, que era aceitável e não "magoava" ninguém. Neste plano original, o espaço amarelo era destinado a construção de um novo edifício (Primeira imagem). Quis então o destino que tal plano fosse abandonado, sem se saber muito bem porque, e foi efectuada uma permuta de terrenos, o que levou a que o plano de construção deste novo magnifico edifício seja o seguinte (segunda imagem). Esta imagem reflecte o actual PDM, e sim o novo edifício pelo menos nesse mesmo PDM não se encontra alinhado com nenhum outro. Ora e qual é o mal?... Eu explico:

Primeiro existe um conjunto de moradores que apenas tem janelas para aquele lado, e como tal, com este novo modelo de construção, estes vão ser privados completamente de qualquer luz solar, já que apenas durante o período da tarde o sol entra nas referidas casas precisamente pelo local onde agora será construído um edifício bastante mais alto... acreditem que perder a alegria da luz natural durante o dia, que os moradores davam como garantida há já vários anos, pode ser bastante deprimente, já não falando do valor patrimonial que as habitações agora obscuras irão perder...
Segundo, o prédio assinalado com a seta vermelha, quando foi construído, foi pensado para ter um edifício ao lado, e deste modo não foram tomadas as devidas precauções de isolamento da fachada que se encontra ao descoberto. Deste modo os moradores das facções esquerdas, sofrem de graves problemas de infiltração de humidade... Toda a gente tem noção que o planeamento da construção desta zona nova da cidade nunca foi grande coisa... Mas o que é deveras surpreendente é que havendo consciência destes erros se continuem a fazer atrocidades... prejudicando alguns para belo beneficio dos empreiteiros."

A aventura tuga

Acabou a aventura africana, restam as contas por pagar. Ultimamente, Pinto não acerta uma. Parece enguiço... É esta a pátria da trombeta, ditosa em alarvidades, que permite a um qualquer tocador de vuvuzela asfixiar a programação do único equipamento cultural digno desse nome do Interior do país. Leia aqui o alerta do director do TMG. Acabou a anestesia, regressa a crise!

20100629

Vitor Pereira contra portagens na A23

Estranha-se o silêncio de Pinto sobre a polémica das portagens. Sempre tão solícito a mandar bitaites sobre o centralismo nos pasquins de serviço, estará o edil acabrunhado com a posição do grande líder laranja, Passos Coelho, que quer portagens em todas as SCUT? - Entrementes, Vítor Pereira, "manifesta-se contra a adopção dessa medida nas 2 auto-estradas da Beira Interior; a A 23 e a A 25.

20100628

À sombra do condomínio (7)

A piscina-praia, comédia emblemática do alcaide, não acabou. Deu agora azo a mais um contrato 5 estrelas, uma verdadeira mina, na base da amizade: 71.236,80 € por 138 dias de prestação de serviços de outsourcing. - Subcontratando a peso de ouro, Carlos Pinto bem se pode vangloriar de presidir a uma das câmaras que menos gasta com pessoal: um mago das contas, este rapaz! Pena andar-se a perder por aqui.

20100624

Fantasia 41 - Covilhã em festa

Dizem os entendidos que é com atracções do tipo "Covilhã em Feista" que se promove o desenvolvimeinto e a oferta turística da Covilhã. Nas fotos dos anos anteriores (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui) pode avaliar a degradação da qualidade do espectáculo com que os acólitos andam engalanados, salvo seja.

20100621

Despesa da Selecção (2)

O Grémio* enumera algumas das despesas directas com a estadia (de 15 dias) da Selecção de Futebol na Covilhã, que os jornais têm simplesmente ocultado e as oposições receiam questionar. Enquanto não surgem outras, pode ir fazendo as contas ao custo das "franquezas" do sr. Carlos Pinto -PSD, aquele que, gastando desta maneira, não se envergonha de afirmar que é por culpa da crise que acabam os "apoios sociais". Ao que consta, o "investimento" ascende a um milhão de euros. Vamos esmiuçando. Para já, o circo vai em 245.000,00€ sem concurso, na base da amizade:

Artur Florêncio E FS AFF Equipamentos Desportivos, LdªFornecimento de um marcador eletronico para o Complexo Desportivo14.000,00€
Domo Sports Portugal - Comércio e Aluguer de Materiais, LdªFornecimento de equipamentos para o Complexo Desportivo da Covilhã

6.200,00€
I-CUT - Produção, Concepção e Elaboração de Artes Gráficas e Similares, Ldª
Fornecimento de estruturas publicitárias para o Complexo Desportivo da Covilhã e Estadio José Santos Pinto
47.213,00€
Vidreira Ideal do Fundão, Ldª

Fornecimento e montagem de serralharias no Complexo Desportivo da Covilhã34.320,67€
Superveda - Serralharias, Vedações Metalicas e Plásticas, LdªFornecimento e aplicação de vedação, alteração de vedação e de portão no Complexo Desportivo da Covilhã22.581,71€
Exclusivkev, LdªAluguer e montagem de bancada amovivel para 6.000 lugares e aluguer e montagem de centro de media para 90/100 pessoas, para o Complexo Desportivo da Covilhã118.000,00€
RVB - Construção Civil e Imobiliaria, LdªFornecimento e montagem de mobiliario no Complexo Desportivo da Covilhã9.929,61€
RVB - Construção Civil e Imobiliaria, LdªFornecimento e aplicação de estrados e pavimentos vinilicos, cantoneira em aço e substituição de palanque, no Complexo Desportivo da Covilhã7.500,00€

Apóstila 1: Esta lista de despesas ilustra as prioridades de uma autarquia, não justifica a arbitrariedade dos caciques nem a miséria do povo. Muito menos nos impede de rejubilar com a vitória dos tugas sobre a Coreia. À nossa maneira, claro!

20100620

Da grandeza e da pequenez humanas

Morreu Saramago. Lê-lo é que importa. Assim continuará entre nós. De qualquer modo, convém lembrar que o seu génio perdurará mais que certos miseráveis falhos de grandeza e generosidade que abundam na pátria tuga, como Cavaco Silva e o seu zeloso Sousa Lara, hábeis em por a mesquinhez à frente do dever de Estado. - Recordemos que Saramago foi um dos intelectuais que mais lucidamente condenou o controlo dos estados pela economia, a política rasteira e os abusos cometidos em nome da religião.

20100618

Fantasia 40 - Turismo 5 estrelas


"Foi-se a tenda do turismo 5 estrelas, ficou o vazio, uma Oliveira e uma passadeira para nenhures. Ou melhor, para a retrete azul, É uma imagem que tem um não sei quê de surreal, pois deve ser um dos locais da Covilha, (rotunda oval) onde dá vontade de fazer uma mijinha..." Carpinteira

20100617

Urbanismo 5 estrelas (46) - Lixeiras (2)

"Esta é a triste imagem com que nos deparamos todos os Domingos à entrada do Parque Industrial do Tortosendo... não se pode culpar a Junta de Freguesia do Tortosendo ou a Câmara Municipal da Covilhã pois os únicos culpados são as "pessoas" que ali colocam o lixo..." Mais uma imagem de marca da vila!

20100616

Prémio Romão Vieira 26 - João Alves

"Há ecos de que algumas equipas querem estagiar cá ...Durante três semanas, a cidade assistiu a uma autêntica loucura devido à presença da selecção... Custos, não estão contabilizados, mas devem ser alguns. Ganhos, só a longo prazo se poderá avaliar a repercussão que esta estadia teve na Cidade Neve... Tenho já ecos de que algumas equipas importantes do futebol nacional estarão neste momento a pensar na Covilhã para realizarem estágios de pré-temporada já este Verão." - Ecos? Quais, onde, como, de quem?

Pinto visto da Guarda

"A recente proposta do presidente da autarquia da Covilhã, para a criação de um hospital central naquela cidade, trouxe-me à lembrança os meus tempos de infância. O palhaço era aquele... que conseguia fazer rir e chorar ao mesmo tempo..." Jorge Noutel

Um covilhaneise com ideias claras...

Miguel Bernardo, Presidente da Comissão Executiva da Associação Empresarial dos Concelhos de Covilhã, Belmonte e Penamacor, confessa que, apesar da situação, lhe "agrada a solução apresentada pela autarquia para a construção do novo mercado no campo destas festas, embora a melhor solução passaria pela manutenção do mercado no actual edifício". - Como?

20100615

Que PS é este?

"No país dos pés-descalços um primeiro-ministro faz a birra do morto à Vicente Sanches, enquanto no PSD se organizam as partilhas dos sapatos do defunto... Recusa o óbito e convoca as almas penadas do PS para mais uma batalha para se manter vivo. O negacionismo, tese mirabolante que põe a salvo Sócrates e respectiva corja das malhas laças da justiça e do julgamento da opinião pública, é um verdadeiro atentado à inteligência de um povo preguiçoso e cobardolas, incapaz de remover nódoas políticas com benzena. Perante as evidências, negar sempre... Um padrão forjado na politiquice de paróquia e na mentalidade provinciana que foi o leitmotiv da carreira de Sócrates e da sua clique." Rui Pelejão, para ler online, por enquanto sem portagens, na A23.

O pátria da trombeta

Perante o aborrecido jogo frente à Costa do Marfim, resta à miserável manada a alegria de soprar na trombeta: "somos o que somos... o povo ideal para períodos de submissão externa, cheio de plasmas comprados a crédito que ninguém sabe como vão ser pagos, e convenientemente adormecidos da crise pelo mais eficaz ópio dos dias de hoje: o futebol patriótico. Por isso, a vuvuzela foi um grande achado." P. Pereira

os azares de um deputado

Por falar em jornalismo de combate, ainda se lembra da acção directa do deputado Ricardo Rodrigues, a alminha que defende a moral do PM?

20100614

Prémio Romão Vieira 25 - Jornalismo acéfalo

Ainda bem que os miseráveis horizontes de um povo encontram respaldo no jornalismo acéfalo que lhe serve e amplifica os engodos: "Omelete Gigante - Integrada nos festejos dos 140 anos da Covilhã, 140 mil ovos foram os ingredientes de uma tarde diferente, que contou com um público de cerca de 1500 pessoas." Urbi

Cavaco, o insustentável

"...Cavaco apoiou uma repartição de sacrifícios decretada por sucessivos PEC pondo pobres, desempregados, pensionistas e trabalhadores a pagar uma crise que encheu os bolsos dos principais responsáveis por ela... quem se lembrará ainda... do modelo selvagem de crescimento que impôs ao país quando foi primeiro-ministro" Manuel António Pina

"O último a juntar-se ao coro foi o presidente da República... rematando o diagnóstico de "país insustentável" com um sonoro "eu bem avisei". Falamos de um homem que, ao longo dos últimos 25 anos, esteve sempre no topo da pirâmide do Poder, mas que acha que não tem nada a ver com o pântano em que o país mergulha. Chama-se a isso, em bom português, sacudir a água do capote." Rafael Barbosa

20100609

Fantasia 39 - Desenvolvimeinto do Concelho

A espera pelo arranjo de uma estrada ilustra a proverbial mansidão beirã. Certamente ainda a arder com os ajustes da campanha eleitoral, nem a Valério & Valério lhes vale:

"... na sede do condomínio o entretenimento passou pela cosmética... no Ferro e Peraboa, as populações continuam a sentir-se enganadas com a falta de requalificação da istrada, anunciada há 20 anos... Durante o festim eleitoral, houve obras que chegaram a iniciar-se, mas... os trabalhos estão totalmente parados. No entanto, outras tangas continuam lá pela paroquia" Carpinteira

má fortuna de Alegre?

Medeiros Ferreira, genial:"Não estou de acordo com Mário Soares quando escreve que "Sócrates cometeu um erro grave" ao apoiar Manuel Alegre como candidato presidencial, pois este também tem muita falta de sorte com aquele tipo de apoio."

20100602

UBI desmente Carlos Pinto (2)

"A Universidade da Beira Interior vem, em comunicado, desmentir as declarações de Carlos Pinto na última reunião pública do executivo, a propósito do projecto Ubimedical. Na altura Carlos Pinto justificou a saída da câmara da Covilhã com a alteração dos pressupostos que estavam inicialmente estabelecidos... Carlos Pinto desafiou o reitor da Universidade da Beira Interior a vir publicamente explicar a saída da câmara da Covilhã do projecto. Em comunicado, a UBI vem garantir que todos os pressupostos e objectivos iniciais do projecto “como sejam a fixação de recursos humanos e financeiros” se mantêm inalterados... A entrada do parque tecnológico de Abrantes no plano estratégico Inovida "não afectou em nada a concretização do Ubimedical" nem o montante de investimento a ele destinado, ou seja, sete milhões e meio de euros dos 12 milhões que totalizam o projecto... a UBI confirma que recebeu “no passado dia 27 de Março um email assinado pelo presidente do conselho de administração do Parkurbis a anunciar a sua intenção de abandonar o projecto”. Apesar da "contrariedade" que representa a saída de um parceiro importante na recta final do processo, a UBI decidiu assumir a sua continuação e submeteu a candidatura..." RCB

20100601

"É verdade que a marca Covilhã aparece todos os dias na televisão e jornais, à custa da "parolada" que rodeia a selecção nacional de futebol. A Covilhã aproveita o circo mediático criado à volta das pernas do Pepe, do tendão de aquiles do Tiago ou da "irracionalidade" pré hecatombe de Carlos Queirós. A Covilhã mostra-se, projecta-se, divulga-se. A Câmara dá medalhas aos jogadores e homenageia Madaíl (porquê, isso já é outra conversa), o povo acorre, as imagens passam na comunicação social até ao nojo (a notícia pode ser a de que um jogador tem um pentelho encravado!). Desgraçados de nós que somos bombardeados por inutilidades e por trivialidades, numa crescente estupidificação (aquela dos jogadores a brincar aos militares deu-me mesmo vontade de rir). Sim, mas é verdade que o nome da Covilhã passa, repassa, há-de ser fixado... e as cidades têm direito a campanhas assim, a querem ficar ligadas a coisas assim. Não a um grande evento cultural mas a uma colónia de férias de futebolistas, por exemplo. São escolhas. Há cidades que crescem desordenadamente, não sabem o que fazer com os desempregados, não têm política cultural, continuam provincianas e aparoladas, viram as costas ao que têm de melhor (como as universidades e as entidades artísticas), mas gastam milhões a "projectar" a "imagem", e embebedar-se de marketing. Chamam-lhe investimento mas em geral não passa de um exercício de narcisismo dos seus autarcas. Espero que não seja isto que se verifica na Covilhã e espero que o grande investimento que está a ser feito pela Covilhã tenha algum retorno. Espero que a Covilhã, depois disto, não volte a ser outra vez um lugar de passagem para um destino de neve (o grande equívoco da nossa Serra). Espero que não se esteja a gastar tanto dinheiro para que logo que a selecção saia da terra tudo fique na mesma. Espero que tudo não se trate de fogo de artifício, pior, de fogo fátuo." Café Mondego

"virtualidades" dos "tiros no pé"

A insensatez não é crime. Mas há indivíduos com responsabilidades acrescidas que deviam pensar melhor antes de fazer comparações incautas sobre "virtualidades": "Hoje foi assinado o protocolo entre a CMC e a FPF: É, do meu ponto de vista, o acontecimento mais importante desde a instalação da Faculdade de Medicina, na perspectiva da repercussão externa da Covilhã, do incremento da sua notoriedade e da possibilidade de atrair sinergias e mais-valias para a cidade e Concelho. Merece, pois, elogio a CMC. Assim saiba extrair todas as virtualidades de tal acontecimento." Pina Simão

Novidade!

"mais de 30 câmaras na falência. O endividamento dos municípios ultrapassou os mil milhões de euros em 2009, três vezes mais do que em 2008. Uma em cada dez câmaras municipais "estão financeiramente insolventes". O número aumentou durante o último ano e, segundo o secretário de Estado da Administração Local, a derrapagem tem uma explicação simples: "Em ano de eleições o endividamento sobe exponencialmente" DE

20100531

CMC vs UBI

Estranhámos a suave notícia da dissensão. Agora, confirma-se a boa relação da Câmara com a UBI, e o nível de cada interveniente: "A Covilhã não participa em projectos que servem para “tapar compromissos político-partidários”. Quem o diz é o presidente da Câmara da Covilhã que na última reunião pública do executivo revelou as razões que levaram a autarquia a desistir do projecto “Parkurbis Medical”. Em causa esteve a integração “politicamente imposta”, a meio do processo, do município de Abrantes... “Não fomos excluídos de nada, tivemos a nossa posição e o projecto deixou de se chamar Parkurbis Medical para se passar a ser UBI Medical”, garante o autarca... Questionado pela RJF, o reitor da UBI recorda que não compete à instituição entrar em questões políticas. João Queirós explica que “nos tempos que correm a UBI não se pode dar ao luxo de perder investimentos públicos” e garante que o projecto UBI Medical “vem de encontro aos objectivos da equipa reitoral e da universidade”. O financiamento para sua implementação está garantido e vai permitir a fixação de recursos humanos na região, afirma João Queirós. Para este responsável as parcerias com a autarquia e com o Parkurbis são importantes “e deveríamos, todos, fazer um esforço para que essa cooperação potencie os projectos que, todos, temos em mão”, acrescenta" JF

20100530

Parolos

"O inenarrável Presidente da Câmara da Covilhã chamou "parolo" ao Governador Civil da Guarda, por causa de um Hospital. "Parolo", entre outras coisas, significa "homem da serra", o que se apropria a Santinho Pacheco e a Carlos Pinto. Pinto é, pois, também "parolo". Aliás, ele é o parolo-mor da Beira Interior. Para além de ser um espertalhão. Pinto significa em termos de política de desenvolvimento tudo o que eu não quero para a minha cidade. As suas opções são quase sempre populistas e demagógicas. Por outro lado, não gosto da figurinha empertigada e arrogante... Pinto tem investido (com muito dinheiro gasto) na promoção da sua cidade. A investida é contínua: Covilhã, cidade da neve, das cherovias, da animação pimba e da selecção de futebol. E do Hospital Central. O homem esforça-se e produz sound bytes a gosto dos jornalistas. A delegação do Jornal do Fundão... é um exemplo da forma como um órgão de informação se coloca ao serviço de uma estratégia de propaganda. A maioria rende-se a Carlos Pinto e "a esquerda" baixa os braços." Café Mondego

20100528

Afinidades

Um canal de televisão dedicado ao público infantil usa um conceito promocional idêntico ao da Covilhã. Haverá semelhanças na programação?

20100527

Fantasia 38 - Ascensor do Rodrigo

Agora que o elevador do Call Center, onde se estafaram 900.000,00€, cumpre (apenas) a função de "magnífica opção turística" (1 e 2), o Grémio* recorda a difusão de outra fábula que contribuiu para formar a ideia que temos dos 5 mandatos autárquicos de Carlos Pinto/PSD. O ascensor do Rodrigo, que podia ser uma das raras obras úteis, foi abandonado sem mais explicações, há oito anos.

20100524

Crise...

"A crise tornou-se uma questão de saúde pública; já não afecta só o Orçamento, afecta também a coluna vertebral." M A Pina

20100523

Acédia

"...vivemos tempos de intensa acédia, de enfraquecimento da vontade, inércia, tibieza, preguiça, indiferença moral a tudo. E, pior ainda, atacamos com veemência todos os que denunciam a acédia, como se a mera presença de alguém que não aceita a resignação abúlica fosse um maior mal, um irritante impossível de aceitar, uma fonte de mal-estar que precisa de ser extirpado para se poder voltar à normalidade da "abulia espiritual"... a acédia adormece o carácter cívico da sociedade sem o qual a democracia não sobrevive. Cria poltrões habilidosos em esconder que estão a dormir em vez de ler, porque dá muito trabalho. Cria um país ao qual se pode fazer tudo, desde que não se seja descoberto. Ou melhor, desde que não se seja descoberto de modo muito descarado..." Pacheco Pereira

20100520

Pinto, o fátuo

Enquanto presidente da Câmara, Carlos Pinto/PSD endividou-nos (e continua a endividar) com o fátuo legado que o Grémio* vem criticando. Agora que falta para o supérfluo, queixa-se de não haver para o essencial: "não há volta a dar... estamos hoje a dar coisas na área social que não podemos continuar a dar." A "dar"? Depois vem o homem dos Passos dizer que "Quantos mais juros pagarmos..., menos conseguimos ter liberdade para gastarmos naquilo que é preciso", como se não fosse nada com eles.

Que a Câmara não tem crédito, que o Tribunal de Contas e a IGAL andam por aí... que a empreitada já não rende o que rendia, que o desemprego aumenta, que há menos favores para distribuir aos acólitos, que isto não vai acabar bem... Tudo isso é sabido. Agora, a lata de dizer que vai cortar na "despesa social" por um imperativo de austeridade imposto pela macroeconomia, quando ao mesmo tempo paga (?) cachets milionários a grupos de rock que lhe vêm massajar o ego, ultrapassa os limites do ridículo. Alienado, o covilhaneinse tem o que merece. Nada mais nada menos. O que sobra ao miserável em circo começa a faltar-lhe em pão. É a vida!

20100517

Urbanismo 5 estrelas (45) - cosmética (tuga)

A cosmética circunstancial em que a Covilhã se enleva para acolher meia dúzia de treinos da Selecção é um exemplo de despesismo fora de época eleitoral: uma espécie de fato domingueiro à medida do dr. Pinto e dos seus acólitos, que tentam corrigir a degradação das obras atabalhoadas e a incúria quotidiana com embelezamentos de última hora, para "fazer ver" e comover os miseráveis. Até o NC estranha: "Passadeiras e gradeamentos pintados, passeios arranjados... azáfama dos funcionários que fazem as alterações necessárias nos dois estádios onde a equipa das quinas vai treinar... “cantoneiros da Câmara Municipal a "polir" seixos das rotundas, a raspar musgo de entre o passeio e o alcatrão”... limpeza dos globos dos candeeiros, da estátua do Pêro da Covilhã e faz um apelo: “Que a nossa selecção se mude de vez para a Covilhã pois assim esta será sem dúvida a melhor cidade para se viver”...pinturas de tudo, sem sinalização, faixas cortadas e acidentes por causa disso... 15 dias em que a Covilhã vai ser noticiada em todo o lado”. - Entretanto, as associações locais definham, sem apoios, sequer para inscrever atletas em provas. Um tema de reportagem melhor que este, não?

20100516

Saldanha Sanches

Morreu Saldanha Sanches, homem que não se cansou de denunciar a complacência generalizada com a corrupção, lutando contra as diversas formas de extorsão do erário que nos empobrecem e minam a ética pública. Em sua memória, o Grémio* regista o que entende ser uma exortação a Alegre: "O PEC é a factura que vamos pagar por anos e anos de saque organizado e contínuo dos recursos públicos, por uma vasta quadrilha pluripartidária que vive de comissões, subornos e tráfico de influências. As derrapagens, sempre as derrapagens… Um candidato sério tem que ter o saque da res publica no centro da sua agenda política. Tem que ter coragem... com este nível de esbulho de dinheiros, a corrupção no sector público torna totalmente insustentável qualquer ideia de que este possa ter um papel na economia".

20100514

Fantasia 37 - Centro Histórico

A propósito de outra tanga paroquial, trazemos à liça a promessa de 2.000 casas recuperadas no centro histórico da cidade, publicada no JF de 2003. De mentira em mentira, com a conivência de tantos, o PSD de Pinto e Esgalhado perpetuou-se no poder. Volvidos 7 anos, o Centro Histórico espelha a utilidade da SRU Nova Covilhã.

Beira Anterior

Histórias duma região incapaz de olhar o futuro sem cromos embalsamados: "O Presidente da Câmara da Covilhã é o líder incontestado daquilo a que chamam Região da Beira Interior (ou só será Anterior?)... Comporta-se como um líder e, perante a total ausência de protagonismo de outros autarcas, faz-se ouvir. Desta vez reinvindica para a Covilhã um Hospital Central (melhor, que o hospital já existente mude de estatuto)... está a fazer o seu papel. Às vezes, um pouco ridículo. Com eco na comunicação social que gosta de ouvir coisinhas assim." Café Mondego

20100512

Fantasia 36 - Estádio

Sem querer ser desmancha prazeres do covilhaneinse engalanado, salvo seja, com os 15 dias (?) em que a selecção tuga revolucionará a paróquia com passadeiras (de peões) vermelhas e concertos à borla, oferecidos por si, entre muitas despesas avulsas, o Grémio* recorda outra fantasia dos idos de 2001: o "estádio", quiçá Carlos Pinto, com bancadas cobertas para 10 mil pessoas, ladeado de piscinas, "pavilhões", pistas de atletismo e tudo o mais "que se vê por essa Europa fora". Na propaganda municipal, aqui ao lado, a jóia serviria para o Euro2004.

20100507

Alegre

Alegre incomoda (até) os autarcas socialistas. Mais uma razão para o apoiar. Afinal, o miúdo que pregava pregos numa tábua e depois aprendeu a contar as sílabas pelos dedos é um homem atento ao pulsar do mundo. Uma voz que faz falta a este povo atónito (pasmado).